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sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

'Unificação do currículo é positiva, contanto que não haja engessamento', diz especialista

Uma boa educação é a chave para o sucesso profissional. O problema é que a desigualdade no ensino é um dos maiores desafios do Brasil e para tentar corrigir essa distorção, o Ministério da Educação planeja unificar os currículos de todas as escolas. Para a professora de sociologia da educação da UFF, Hustana Vargas, a proposta de unificação do currículo é uma expressão de responsabilização do governo, uma tentativa de elevação da qualidade do ensino básico e uma tentativa de diminuição da desigualdade do sistema, o que, segundo ela, é um ponto positivo. A professora ressaltou que não pode haver um pressuposto sobre o ensino de cada estado. “É uma injustiça a ser evitada”, afirmou. Hustana destacou que o currículo único não pressupõe apenas o conteúdo mínimo, ele especifica o passo a passo a ser adotado nacionalmente pelas instituições.
De acordo com a psicopedagoga Quézia Bombonatto, presidente da Associação Brasileira de Pedagogia, se pensarmos em termos de educação há uma tentativa de equiparar o ensino, mas a grande questão, para ela, é o gerenciamento disso. “O gerenciamento dependerá muito da capacitação do professor”, afirmou. Segundo ela, a unificação é positiva contanto que não haja um engessamento do ensino e que a questão da diversidade regional seja respeitada, até para dar uma perspectiva de proximidade para o próprio aluno. “Muito tem que ser debatido, pois não se troca um sistema sem antes amadurecer a mudança”.
G1

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