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terça-feira, 23 de agosto de 2011

Líbia - Itamaraty mantém neutralidade

O governo brasileiro ainda não decidiu se vai reconhecer os insurgentes anti-Muamar Kadafi como poder instituído na Líbia. Os rebeldes já controlam quase toda a capital, Trípoli, mas ainda não possuem um comando centralizado.
O Ministério das Relações Exteriores informa que o Brasil ainda analisa que postura tomar. O chanceler Antonio Patriota já conversou com seu colega da África do Sul, Maite Nkoana-Mashabane, e com o secretário-geral da Liga Árabe, Nabil Al Arabi. Representantes da China e da Índia também devem ser ouvidos.
O governo da presidente Dilma Rousseff sempre se posicionou de forma dúbia em relação ao conflito, evitando tomar posição e defendendo apenas generalidades como “desfecho pacífico” para o episódio. Quando o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) aprovou uma resolução que impunha um bloqueio do espaço aéreo da Líbia, o Brasil foi contra.
Além disso, o ex-presidente Lula se apresentava como um aliado de Kadafi, e nunca pareceu se incomodar com as quatro décadas de tirania impostas pelo ditador.
Venezuela - Com o desenvolvimento dos fatos deste domingo na Líbia, o presidente venezuelano, Hugo Chávez, um dos poucos chefes de Estado aliados a Kadafi, foi a público defender o colega, criticando as potências ocidentais por “destruir Trípoli com suas bombas”. “Hoje estamos vendo imagens dos governos democráticos da Europa, junto do supostamente governo democrático dos Estados Unidos, destruindo Trípoli”, disse.
Fonte: Veja online - Gabriel Castro

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