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domingo, 25 de março de 2012

Rio+20 espera definir políticas claras de eficiência energética

A Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável Rio+20, que será realizada em junho no Rio de Janeiro, deve definir políticas sobre a eficiência energética, afirmaram nesta quinta-feira participantes do 3º Fórum de Desenvolvimento Sustentável, inaugurado em Manaus (AM).
"Os combustíveis e o petróleo estão caríssimos e por isso precisamos definir na Rio+20 políticas claras sobre uma energia sustentável para todos", afirmou na primeira plenária do fórum o coordenador executivo da Rio+20, o ex-ministro do Meio Ambiente francês, Brice Lalonde.
Nomeado pelo secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, para coordenar a conferência, Lalonde enfatizou a importância de economizar energia para torná-la "mais eficiente". "Necessitamos de uma energia renovável e mais limpa que possibilite o acesso à água e ao saneamento básico", destacou.
Da mesma forma, a ex-primeira-ministra da Noruega, Gro Harlem Brundtland, encarregada da conferência de abertura do fórum, disse que a questão da energia será um dos "grandes focos" da Rio+20, com a discussão da proposta "Energia para Todos", do secretário-geral da ONU.
"É crucial levar os novos tipos de energia não só para os ricos ou para a classe média, mas para os pobres também", frisou Gro Harlem, que se referiu também à exploração dos recursos naturais na Amazônia, muitos deles para fins energéticos.
"Esses recursos são extremamente importantes para o impacto global, mas é necessário tomar cuidado em como serão explorados", advertiu a norueguesa, sem fazer referência direta à construção da hidroelétrica de Belo Monte, alvo de críticas dos ambientalistas.
Segundo Gro Harlem, o Brasil é responsável na exploração de seus recursos, mas alertou para os riscos de ter que enfrentar problemas de repercussão internacional. "É necessário verificar as consequências ambientais" e por isso o Brasil pode consultar países que tiveram outras experiências, como a Noruega, na exploração petrolífera, concluiu.
Fonte: Agência EFE - Terra

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