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terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Fragmentos de sonda podem ter caído no Brasil, afirma Rússia

Os fragmentos da sonda russa Phobos-Grunt podem ter caído em alguma parte do território brasileiro no último domingo (15), segundo disse à imprensa nesta segunda-feira (16) o vice-presidente da agência espacial russa, Anatoly Shilov.
No domingo, fontes militares da Rússia afirmaram que os fragmentos caíram no sul do Oceano Pacífico às 17h45 GMT (15h45 de Brasília).
O porta-voz do Ministério da Defesa russo, Alexei Zolotukhin, disse que as projeções foram criadas a partir de cálculos, já que ainda não há relato de nenhuma testemunha.
A agência RIA, que citou o porta-voz Alexei Zolotukhin, divulgou que os fragmentos caíram no domingo a cerca de 1.250 quilômetros a oeste da ilha chilena de Wellington. Ainda não estava claro, no entanto, se todos os fragmentos caíram no mesmo lugar.
Devido às constantes mudanças na atmosfera superior, que é fortemente influenciada pela atividade solar, a hora exata e o local do retorno da sonda eram desconhecidos, segundo a agência espacial russa Roskosmos.
Sonda Phobos-Grunt
A sonda de US$ 165 milhões, projetada para recuperar amostras de solo da lua Phobos, de Marte, seria a primeira missão bem-sucedida interplanetária da Rússia em mais de duas décadas.
Mas, durante o lançamento com problemas em 8 de novembro, a sonda ficou presa em órbita e, desde então, vinha aos poucos perdendo altitude, devido à atração gravitacional.
Especialistas disseram que a queda de lixo espacial trazia pequenos riscos.
Phobos-Grunt foi um dos cinco lançamentos russos com problemas no ano passado, que marcou comemorações do 50º aniversário do pioneiro Yuri Gagarin, que fez o primeiro vôo espacial.
Em uma aparente tentativa de eximir-se de culpa, o chefe a agência espacial da Rússia insinuou ter havido uma sabotagem estrangeira na missão.
De acordo com uma convenção da ONU, a Rússia poderia ser obrigada a pagar indenização pelos eventuais danos causados por escombros em queda.
Em 1981, a União Soviética pagou US$ 3 milhões ao Canadá para a limpeza de detritos radioativos.
G1, com Agências Internacionais

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