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quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Ritmo de desmatamento no planeta aumentou, afirma relatório da FAO

Dados divulgados nesta quarta-feira (30) pela agência da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) aponta uma aceleração no desmatamento no mundo.
A partir de imagens de satélite, a agência apontou que na década de 1990 a perda líquida de cobertura florestal foi de 41 mil km², enquanto que no período entre 2000 e 2005 a taxa cresceu para 64 mil km².
É como se nos últimos cinco anos, desaparecesse do mapa uma área de floresta equivalente a quase três vezes o tamanho do estado do Sergipe.
A América do Sul, incluindo o Brasil, liderou a conversão de florestas em áreas agrícolas, seguido pela África. “O desmatamento está privando milhões de pessoas de produtos e serviços florestais que são cruciais para a segurança alimentar, para o bem estar econômico e para a saúde ambiental', disse em nota Eduardo Rojas-Briales, diretor-assistente da FAO para o manejo florestal.
De acordo com o relatório, entre 1990 e 2005 o mundo perdeu 720 mil km² de floresta, uma média de 48 mil km² por ano. O levantamento aponta ainda que a área florestal existente no mundo até 2005 equivale a 30% das terras existentes no planeta.
Imagem divulgada pela organização ambiental Greenpeace mostra trabalhadores chineses cortando árvores na região de Hainan, na China.  (Foto: Greenpeace/Reuters)Nova metodologia
Porém, o número total de área devastada é 32% inferior às estimativas feitas anteriormente pela FAO. O resultado mais positivo se deve à maior expansão das áreas florestais, segundo o levantamento feito com dados de satélites de alta resolução. As estimativas anteriores da FAO se baseavam em relatórios nacionais, baseados em diversas fontes.
A única região do planeta a registrar um aumento líquido de áreas de floresta foi a Ásia, graças a programas de reflorestamento na China e nos países vizinhos.
Para o diretor-geral-assistente para Florestas da organização, Eduardo Rioja-Briales, os dados colhidos com ajuda de satélite oferecem aos países "informação mais apurada em todos os níveis" e evidenciam "a necessidade de parar urgentemente a perda de ecossistemas valiosos".
Do Globo Natureza, com agências internacionais*
*Com informações da BBC e da Reuters

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