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segunda-feira, 8 de agosto de 2011

G7 tomará 'todas as medidas para manter a estabilidade financeira'

Os ministros das Finanças e governadores de bancos centrais do G7 se comprometeram neste domingo (7) a "tomar todas as medidas necessárias para manter a estabilidade financeira e o crescimento" frente ao "aumento da tensão nos mercados financeiros".
O comunicado do G7 foi divulgado minutos antes do primeiro dia de funcionamento dos mercados asiáticos após o rebaixamento americano. Os ministros indicaram que estão "determinados a agir de maneira coordenada cada vez que for necessário para garantir a liquidez e apoiar o bom funcionamento dos mercados, a estabilidade financeira e o crescimento econômico".
“Nenhuma mudança nos fundamentos justifica as tensões financeiras sofridas recentemente pela Itália e pela Espanha", indicaram. A declaração foi divulgada após uma teleconferência realizada na noite de domingo (7), presidida pelo ministro francês da Economia, François Baroin.
A França ocupa este ano a presidência interina do G7, instância que reúne as sete nações mais ricas (EUA, Reino Unido, Canadá, França, Alemanha, Japão, Itália).
Rebaixamento
A crise da dívida se agravou na sexta-feira (5) com a decisão da agência de classificação de risco Standard & Poor's (S&P) de retirar dos EUA a nota "AAA", atribuída aos emissores de títulos mais confiáveis.
O G7 se compromete a "reagir para acalmar as tensões criadas" pela elevação dos déficits orçamentários e da dívida dos EUA e de alguns países da zona do euro e "saúda as ações decisivas" realizadas por Washington e na Europa.
Os ministros se dizem "concentrados na rápida e completa aplicação das decisões adotadas" pelo acordo europeu de 21 de julho sobre o resgate da economia grega e da zona do euro. Prometendo permanecer "em contato estreito nas próximas semanas", eles asseguram que suas ações "garantirão a sustentabilidade de (suas) finanças públicas a longo prazo".
Japão
Pouco antes da publicação do comunicado oficial do G7, o ministro japonês das Finanças, Yoshihiko Noda, havia afirmado que os membros do grupo tinham chegado a um acordo para cooperar com o objetivo de evitar os movimentos excessivos no mercado de ações.
"Uma volatilidade excessiva e movimentos desordenados das taxas de câmbio têm implicações negativas para a estabilidade econômica e financeira", ressalta o comunicado do G7, que promete também fazer consultas "estreitas sobre as ações sobre os mercados de câmbio".
Fonte: G1 Da France Presse

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