Total de visualizações de página

terça-feira, 24 de maio de 2011

Obama defende dois estados, um aos judeus e outro aos palestinos

Em discurso realizado em Washington neste domingo (22), o presidente dos Estados Unidos Barack Obama defendeu a solução de dois estados, um ao povo judeu e outro aos palestinos, acrescentando que vai investir o que puder na segurança de Israel. O discurso foi realizado no Comitê de Assuntos Públicos EUA-Israel.
Obama voltou a defender a posição de seu discurso sobre o mundo árabe, de um estado palestino baseado nas fronteiras anteriores a 1967, mas disse que as fronteiras resultantes não serão iguais às daquela época, mas apenas baseadas nelas. Ele afirmou que uma solução só será alcançada após negociação e concessões dos dois lados.
"Por definição, isso significa que as partes vão negociar uma fronteira diferente que a que existia em 4 de junho de 1967", disse.
Obama afirmou, ainda, que fornecerá as mais avançadas tecnologias para defender Israel. "Nos mantivemos firmes no apoio à segurança de Israel e precisamos, por causa desse compromisso, trabalhar para avançar com o processo de paz de Israel com os palestinos (...). Essas questões só podem ser avançadas com a conversa direta entre os dois lados", disse.
O presidente dos EUA também reforçou o esforço do país em “evitar que o Irã consiga fazer armas nucleares”. “Os EUA impuseram as mais piores e duras sanções contra o regime iraniano (...) Vamos aumentar essa pressão".
Obama defende Estado Palestino com fronteiras anteriores a 1967 Obama admite que EUA e Israel têm 'diferenças' sobre o processo de paz Discurso de Obama sobre árabes foi 'decepcionante', diz governo da Líbia Discurso de Obama aumenta pressão sobre Netanyahu Premiê de Israel descarta Estado Palestino com fronteiras de 1967 Obama fez questão de lembrar o discurso que fez na quinta-feira (19), quando disse esperar que mais líderes deixem o poder no mundo árabe, depois das quedas dos regimes ditatoriais de Tunísia e Egito.
Na quinta, ele reafirmou o compromisso americano em promover as reformas e a transição para a democracia na região, criticou o uso da violência na repressão aos protestos, e pediu que Israel e palestinos façam concessões para a criação de um Estado Palestino, nas fronteiras anteriores a 1967 e desmilitarizado.
Neste domingo, ele explicou que o que quis dizer na quinta é que "os EUA acreditam que as negociações deveriam resultar em dois estados com fronteiras permanentes".
Críticas
O discurso de Obama da quinta-feira foi criticado pelo  governo da Líbia, que chamou a fala de  "decepcionante". A Síria chamou o discurso de Obama de 'arrogante'.
O premiê de Israel, Benjamin Netanyahu, celebrou o discurso de quinta do presidente dos EUA, mas descartou a criação do Estado Palestino com as fronteiras anteriores a 1967, como pediu Obama.
Neste domingo, Obama afirmou, ainda, que "a situação do jeito que está no Oriente Médio não permite adiamento".
"Como amigo de Israel, estou comprometido a fazer minha parte (...) Se a história de Israel nos ensina alguma coisa, é que a paz e possível", disse.
Ele pediu que o Hamas "reconheça o direito de Israel de existir" e "rejeite a violência". Ele disse também que o voto da Organização das Nações Unidas (ONU) nunca criará um Estado palestino.
Do G1, em São Paulo

Nenhum comentário:

Postar um comentário