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quinta-feira, 28 de abril de 2011

Crise dos alimentos

Neste começo de 2011, os preços dos gêneros alimentícios atingiram o pico pela segunda vez em menos de quatro anos. Na outra crise, entre 2007 e 2008, milhares de pessoas atravessaram a linha que separa a pobreza da miséria.
 A crise dos alimentos é fruto do desequilíbrio na relação econômica entre oferta e procura. Há uma redução na oferta de produtos e uma maior procura, o que encarece as mercadorias.
 Os principais fatores que geraram este desequilíbrio, do lado da demanda, são:
--Crescimento da população mundial, que hoje é de 6,9 bilhões.
--Aumento do consumo de alimentos em países em desenvolvimento.
--Elevação do preço do barril de petróleo, que estimulou os investimentos em biocombustíveis a base de grãos.
 E, no lado da oferta:
--Limites de recursos naturais (terra e água).
--Mudanças climáticas provocadas pelo aquecimento global.
 Como consequência, a crise dos alimentos provocou:
--A queda de 44 milhões de pessoas abaixo do limite da pobreza (US$ 1,25 dólar por dia).
--Protestos no Oriente Médio e Norte da África, que já derrubaram dois ditadores.
 Por isso, as potências mundiais discutem soluções como pacotes de estímulo à agricultura e implementação tecnológica.
UOL Educação

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