A escala de Richter foi desenvolvida em 1935, por Charles F. Richter, do Instituto de Tecnologia da Califórnia, como um dispositivo matemático para comparar o tamanho dos terremotos. Para determinar a magnitude de um tremor, é usado o logaritmo da amplitude das ondas registradas pelos sismógrafos, com ajustes de variação da distância entre os vários aparelhos de monitoramento e o epicentro.
Por causa da base logarítmica da escala, cada aumento de número inteiro em magnitude representa um aumento de dez vezes na amplitude medida. Além disso, cada número inteiro na escala corresponde à liberação de cerca de 31 vezes mais energia do que a quantidade associada ao número anterior inteiro. Por exemplo, um terremoto de magnitude 2 libera 31 vezes mais energia que um tremor de magnitude 1.
A escala de Mercalli foi desenvolvida no início do século 20 pelo vulcanólogo italiano Giuseppe Mercalli. A versão usada atualmente, porém, é também conhecida como escala de Mercalli Modificada e foi criada em 1931 pelos sismólogos americanos Harry Wood e Frank Neumann. Sem base matemática, a escala de Mercalli parte dos efeitos em um ponto específico da Terra para determinar a intensidade do fenômeno. Os números mais baixos da escala de intensidade se referem à maneira como o terremoto é sentido pelas pessoas. Já os números mais altos são baseados em danos estruturais observadados após o tremor. Engenheiros geralmente contribuem com informações para atribuir valores de intensidade a partir do nível VIII.
Fonte: Serviço Geológico dos Estados Unidos
Nenhum comentário:
Postar um comentário