Ao menos dois fortes massacres foram registrados nos últimos dias.
A guerra dos cartéis de drogas semeia o terror no Norte do México, onde duas matanças recentes atribuídas aos traficantes fizeram 40 mortos neste final de semana, em Ciudad Juarez e em Tijuana.
A guerra dos cartéis de drogas semeia o terror no Norte do México, onde duas matanças recentes atribuídas aos traficantes fizeram 40 mortos neste final de semana, em Ciudad Juarez e em Tijuana.
Outros confrontos foram registrados no outro lado do país, em Acapulco, o célebre balneário no Pacífico: seis homens foram abatidos a bala no domingo. Os corpos foram encontrados com os pés e as mãos amarrados, o mesmo acontecendo com outros três, encontrados no mesmo estado na manhã de ontem. Ciudad Juarez, ensanguentada pela rivalidade entre dois cartéis, havia sido palco de um massacre numa festa de família, na noite de sexta-feira.
O caso mais grave ocorreu em Tijuana, onde 13 pessoas que estavam internadas em um centro de reabilitação para dependentes químicos foram assassinadas a tiros no domingo. Segundo testemunhas, os pistoleiros colocaram as vítimas diante de um muro e abriram fogo com armas de longo alcance. O ataque aconteceu menos de 48 horas depois que um grupo armado invadiu uma festa em Ciudad Juárez, matando 14 pessoas na madrugada de sábado.
O centro de reabilitação Camino A. C. fica em uma zona perto da área rural de Tijuana, onde, na semana passada, foram apreendidas 134 toneladas de maconha, a maior carga já encontrada pela polícia na história do México.
Fontes policiais afirmam que, depois do massacre, as frequências de rádio das patrulhas foram interceptadas com mensagens de desconhecidos que relacionavam o ataque ao centro de viciados com a apreensão da maconha.
Segundo o governo, a droga era do cartel de Sinaloa, de Joaquín “El Chapo” Guzmán, o traficante mais procurado no México.
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