ONU reúne líderes mundiais para discutir Metas do Milênio
Reunião começa nesta segunda-feira em Nova York
Ban Ki-moon, secretário-geral da ONU: promessa deve ser cumprida (AFP)
A crise econômica mundial prejudicou seriamente o financiamento desse projeto, cujas metas devem ser atingidas em cinco anos
Os líderes mundiais começam nesta segunda-feira a cúpula sobre os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM), na sede da ONU, em Nova York, com o objetivo de imprimir um novo sentido de emergência à campanha mundial para reduzir a pobreza e evitar milhões de mortes.
Com o atraso no calendário previsto para atender aos oito objetivos fundamentais (entre os quais a diminuição pela metade do número de pessoas que vivem na pobreza extrema, e em dois terços o número de crianças que morrem antes de fazer cinco anos), milhares de milhões de dólares serão necessários para cumprir as promessas reunidas na cúpula de 2000.
O secretário-geral Ban Ki-moon disse que os ODM foram uma promessa que deve ser alcançada e cumprida. Mas o prognóstico não é favorável. A crise econômica mundial prejudicou seriamente o financiamento desse projeto, cujas metas devem ser atingidas em cinco anos.
Na segunda, a União Europeia prevê anunciar um bilhão de dólares para os ODM e o Banco Mundial, 750 milhões de dólares para a educação, de acordo com os grupos de ajuda. Isso significa que, nos próximos cinco anos, será necessário arrecadar mais de 120 milhões de dólares. O presidente Barack Obama, por sua vez, não deverá fazer qualquer oferta significativa, segundo funcionários americanos.
Em função disso, o "Financiamento Inovador" será um tema-chave na cúpula, com as atenções voltadas para um esperado seminário organizado pelo Japão, França e Bélgica na terça-feira. A França foi pioneira: foi a primeira a adotar um imposto de solidariedade sobre as passagens de avião.
Os Estados Unidos e outras nações de livre mercado resistem mais a sobrecarregar suas populações cansadas de impostos, segundo os diplomatas. Mas a secretária de Estado adjunta, Esther Brimmer, afirma que Washington está interessado em "aproveitar a inovação" para os ODM. (Com AFP)
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